quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Running Wild - Angel of Mercy

Depois de quase um mês de empolgação de saber que ia rolar um cover do Motörhead em Londrina, finalmente matei minhas lombrigas, eu fui. Desde o Black Sabbath eu não ia pra um show de metal ver gente bacana de preto. =D
Acabei ligando umas quatro horas antes de começar a bagaça por desencargo de consciência pro Johnny (o mesmo do Terra Celta) ver se ele não queria bater um pouco de cabeça. Ele acabou aceitando, pegamos bus e fomos!

Mesmo sendo domingo o show, ia terminar num horário aceitável que eu já usei durante muuuuito tempo nesse 2009.

Sinceramente, o Google Maps é uma maravilha. Se pá, é o melhor investimento da Google.
Eu nunca tinha ouvido falar nesse "Potiguá" e muito menos tinha idéia de ONDE ele ficava na Celso Garcia Cid (Quaaaase me estrepei pensando que o Towers Shopping era aquelas Twin Towers que ficam na Tiradentes). Após uma rápida olhada na Internet eu descobri que ele fica... ATRÁS DO ROYAL???//? O.o
Cumassim? A RODOVIA passa atrás do shopping? Meldels, e eu achando que conhecia Londrina (um pouco).

Chegando lá, deu pra ver de longe a concentração de pessoas distintas, umas Harleys estacionadas e muita mulher ruiva. Só pode ser ali...
E entramos no bar. Como era lá dentro? Bem... É um lugar grande, com umas 8 mesas de bilhar, talvez do mesmo tamanho da pista de dança do Valentino (nunca fui bom com olhômetro) e parecia mais um depósito do que um bar. Sim, risca-faca total. Eu e o Johnny mais tarde concordamos que se a entrada não fosse paga, a gente iria pra outro lugar. Tinha a banda lá, um pouco de gente num canto... Bem estranho, afinal o cartaz (que eu roubei da UEL e colei no meu quarto porque eu gostei da arte) marcava as 18:00. Só começou as 19:00 com uma banda de abertura que segundo o Johnny tinha um "vocal muito podre", mas o repertório era bom: Metallica, Ozzy, Judas Priest...

Aquelas mesas de bilhar me deixaram com os dedos coçando, porque fazia uns 3 meses que eu não jogava. A última vez foi tão divertido que eu fui dormir as 3, sendo que tinha que fazer um concurso as 8 da manhã. XD
Óbvio que eu não sou nenhum ás do "esporte", mas o meu parceiro era. Apesar dele ficar se achando, ganhando de mim que sou um amador PRINCIPIANTE, foi divertido e até chamamos dois malárias pra jogar com a gente. Um deles eu apelidei de Tony Kakko, vista a semelhança da figura tinha com o vocalista do Sonata Arctica.
Conheci lá a @Mazamin, jornalista dona do Microfonia Metalica. Garota simpática e trüe que eu conheci lendo o blog dela. E olha que mundinho pequeno: Ela é amiga do @rosalvojr... XD

Essa gente só confirmou a minha teoria de que a malária (pelo menos a grande maioria) é tudo gente fina. =)
E jogamos umas 8 fichas com cerveja caindo goela abaixo e Metallica moendo.

Aí o cover de fato começou. Eu e o Johnny (Walker nessas horas) fomos lá do lado do palco ainda jogar The King of Fighters. Eu não sei jogar KoF, mas ele sabia. Caraleo.

Mesmo chapadões e ouvindo Motörhead (A musica deles é super agressiva, deixa todo mundo louco! ) entre uma luta e outra parávamos pra dar um gole na Smirnoff e dar ombrada. Perdi. XD
Após ele perder contra a máquina, caimos no meio do pessoal e de repente uma rodinha se forma a nossa volta. Não tinha como escapar então, nos olhamos e começamos a entrar na brincadeira. Não tinha nenhum punk lá, senão de rodinha inofensiva ia virar uma guerra, como no Hallel, no show do Eterna. Loucura total, vi até a @Mazamin tentando entrar no meio dos marmanjos. Se ela não fosse mulher ia ser massacrada. A rodinha terminou logo pra sorte dela.
Orgasmatron, Ace of Spades, Traitor... Cantei as que eu sabia, fingi que cantei nas que não sabia, pulei, toquei air guitar com o "Tony Kakko" na beira do palco e bati muita cabeça. Uma hora e meia depois, acabado o show, meu sangue devia ter uma coloração alaranjada, de tanta adrenalina nele.

O Tony Kakko ainda saiu contando que ia ligar pra uma biscate"profissionáu do séquisso" pra terminar a noite de forma GLORIOSA.
Oh boy... Espero que ele tenha lembrado de usar camisinha. Duvido, hein?

E fomos embora, cambaleando pro ponto. Já era quase 11 da noite e eu tenho minha mania de "le parkour" em situações de hiperatividade + lua pela metade.
O meu colega tava acabadasso e eu com energia de pilha Duracell. Fui a uma farmácia e comprei uns dois bolinhos de chocolate pra ver se salvava alguma coisa da "quase PT".
Salvou #grazadeus.

E concordamos em outra coisa: DANE-SE que o bar era risca-faca.

Dia seguinte, consegui trabalhar, mesmo com a dor na nuca de tanto bater cabeça. Ficou uns 2 dias. Mas valeu a pena. ê ê

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