sábado, 12 de julho de 2014

Judas Priest - When the night comes down

Resolvi voltar com o Blog. Agora. 4 anos depois.

Muita coisa aconteceu, boa e ruim. Só pra atualizar a vida do lobo do meio de 2010 pra cá, um resumo:

  • Mudei pra Londrina 
  • Casei 
  • Terminei (finalmente a UEL) 
  • TCC nota 9,8. 
  • Mudei de emprego três vezes 
  • Tomei juízo na vida 
  • Estudei pra Caixa 
  • Passei em 4° na Caixa 
  • Estou prestes a mudar minha vida! 

O que me fez voltar pro blog? Talvez depois que eu vi onde fui parar, tão diferente daquele pirralho de 2007 eu tenha vivido tanta coisa passar pela minha vida sem poder compartilhar, registrar e relembrar que sinto um buraco vazio, uma espécie de interrogação nesse espaço de tempo que me deseperei!

ZETSUBOU SHITAAAAA!

Pra refrescar o lugar, tirar algumas traças, baratas e indigentes que se instalaram por aqui, vou abrir as janelas, bater o pó e postar algo novo... Ou nem tão novo assim pra algumas pessoas: Minha ida à Curitiba para fazer os exames pré-admissionais pra Caixa Econômica Federal.

Ontem, 11/07/2014 foi um dia especial. Conheci pessoas tão vitoriosas quanto eu, conhecidas do grupo mais deliciosamente informado do Paraná no assunto concurso Caixa 2014 sob a alcunha de um singelo Lobisomem Concurseiro). Tive de ir para Curitiba, fazer uma série de procedimentos médicos e burocráticos para iniciar minhas atividades na IF que é mais que um banco: A grande mãe Caixa!

O texto abaixo foi escrito por mim no grupo do Face mais caramelizado e crocante de todos:

Tive uma viagem ótima! SENTA QUE LÁ VEM A HISTÓRIA!

Comecei pegando bus em Londrina às 23:45, fui na parte de cima, bem na poltrona com janela frontal e lateral (gosto de ver a paisagem, mas acabei tomando dramin e dormi gostoso até Campo Largo). Marquei de encontrar os também londrinenses William Salvadego Viotto e Roger Pardal na rodoviária de Curitiba. Apesar do meu onibus ter saido 15 minutos mais cedo do que o deles, cheguei quase uma hora atrasado, mas ainda assim chegamos uns 15 minutos mais cedo. Tiramos selfie na frente do GIPES e logo tudo começou.

Logo na entrada já tivemos que assinar uma lista de presença e aguardar do lado de lá da catraca. Já foi dando aquela sensação de estar dentro da CEF, literalmente. Conhecemos a Milena Dias Souza e o Jose Renato Dário. Logo fomos convidados a subir e assinamos outra lista, ganhamos caneta da CEF (ruinzinha de doer) e fomos pra sala preencher alguns formulários. Logo o Osmaril, gerentão de RH da CEF nos falou sobre a Caixa, seus benefícios o que eles querem da gente, o que não querem... E finalmente a conferência de docs, enquanto chamavam pra tirar sangue.

Tirar sangue de boa, não tenho problemas com isso, mas na quarta ampola já falei pro médico: Deixa um pouco pra mim, né?

Conferência de documentos foi um alívio e uma decepção: Meu comprovante de janeiro serviu, mas descobri que não terei direito a hospedagem no hotel, por ser alguém de outro pólo (Londrina) e ter feito pra RMC. Se eu tivesse feito pra qualquer outro pólo, de boa... Mas RMC e Curitiba não pódi. Tive algumas idéias pra contornar esse obstáculo, afinal não tenho parentes em Curitiba ou região
Logo depois tiveram dois testes: palográfico (fui um desastre. Meus risquinhos ficara meio tortos e fiz só 553. O braço começou a doer. Se eu reprovar, será nesse. Certeza!) e o de Comrey (personalidade) que são as famosas 126 perguntas.
Bem, depois eles falaram sobre vários aspectos já perguntados aqui, como perspectivas de convocação, de quando vai ser o piac, de quando receberemos o segundo telegrama e talz. Eles "não sabem de nada", mas claro que deve ser um assunto sigiloso e esquivas são a defesa do GIPES para nada vazar antes da hora. Aceitem isso, não é má vontade.

Liberaram a gente por volta das 10:30 pros exames. Foi uma volta por Curitiba centro muito legal, deu pra explorar bem e ver duas coisas sensacionais: A famosa agência das Flores (considerada a mais bonita do Brasil) e a feirinha de inverno com seu cheiro de quentão e sabores do Sul.

Não segui ordem de exames, essa foi minha rota.
Meu primeiro exame foi o odontológico. Tranquilo. O simpático dentista tira um raio X de cada lado da sua boca, examina e anota tudo o que vê e no final te libera com um "Bem vindo à Caixa!". No meu caso só tive uma restauração quebrada e um dente torto, mas nada que atrapalhou meu sorriso de futuro caixista.
Segundo foi com a psicóloga. O que eu mais tinha medo, afinal tenho um pouco de receio de conversar assim, "De Frente com Gabi" com psicólogos. Nunca me consultei com um, mas acho que fui bem nas minhas respostas, algumas foram meio esquisitas mas procurei ser sincero e olhar nos olhos como se eu estivesse seduzindo (brincadeira). No final, ela me falou "pode ficar tranquilo.". Agora, não sei se isso é bom ou ruim: Tranquilo porque não preciso mais me preocupar em mudar de cidade ou tranquilo porque passei com ela????? Oh dúvida cruel, oh psicóloga cruel!
Terceiro foi o oftalmologista. Tranquilo tbm, a atendente te faz uns exames preliminares, dá um "soco" no seu olho e o oftalmo já te chama pra sentar naquela cadeira e usar aqueles óculos engraçados. Eu perguntei se ele podia me dizer se eu tinha miopia ou algo assim, porque nunca fui num oftalmo. Ele entendeu que eu queria receita, mas eu logo esclareci. Ele disse que eu enxergo muito bem e não preciso de óculos. Mais um carimbo!
Fui logo depois no raio X e ecografia. Aviso: DEMORA! Você é atendido junto com os clientes convencionais e vive cheia a salinha. Tirei até um cochilo.
Sossegado, fora isso. Só fiquei meio assim de sensualizar na ecografia, já que tive que tirar a camisa e mostrar meu tanquinho. Passam aquele gel no ombro e pulsos. No meu caso, tudo ok. Nunca tive nenhuma fratura, deslocamento ou tendinite.
Clínico geral: Em 4 minutos resolvido. Checa seus batimentos, respiração, pulsos, joelhos, faz percussão, guitarra e baixo. Ele só invocou com a caneta atrás da minha orelha, perguntando se eu trabalhava em algum armazém... É só costume de um antigo chefe. Mas tudo tranquilo...
Agora a parte mais bizarra: O psiquiatra não foi. A tarde inteira esperando e nada. Fomos os três londrinenses no GIPES e confirmaram que os exames serão feitos no dia da assinatura do contrato. Imagina ke loko vc chega la todo fissurado pa assina o papel e faz exame e a psiquiatra diz vc é loko nao pode vixe vixe se fudeu novinha.

Depois fomos no shopis matar a fome, matar um tempo, tomar uns chope... Lobisomem já doidão com a lua cheia. Fomos pra pegar o bus às 23:15.
E chegamos à conclusão de que a rodoviária é um zoológico. Cada figura que me aparece depois das 10... Vo te contar.

Enfim, esse foi meu dia especial na GIPES. Estou com ótimas perspectivas! A GIPES conta com pessoas extremamente bem educadas e prestativas, é o modelo de como uma repartição pública deve ser: organizada e ágil.

E eu não achei Curitiba tão fria. Achei agradabilíssima! Apesar dos pesares, não me arrependo de ter feito pra tão longe, adorei a cidade e realmente o curitibano te olha com cara de paisagem quando vc deseja uma boa tarde pro caixa.

Mal vejo a hora de rever tudo o bando no PIAC outra vez. Não deu tempo de tirar selfie no estilo festa do OSCAR, mas... Mês que vem teremos 15 dias de oportunidades.

Senhoras e senhores. Foi um prazer conhecer alguns de vocês!


Sentiram saudades do lobo?

domingo, 6 de julho de 2014

Yngwie J. Malmsteen - I´ll See the Light Tonight

Minha tão planejada viagem pra São Paulo se consumou em uma experiencia maravilhosa. Não fui a todos lugares que eu queria, mas nada que não se resolva numa próxima ocasião. 2 dias pra andar foi menos que eu imaginava pra poder ver de tudo.

Foi uma viagem cheia de historinhas pra contar, começando logo quando eu chego em Mauá/Santo André quando mesmo com o mapa, consigo ter a brilhante idéia de fazer um caminho alternativo, subir por um favelão do Parque São Jorge (sim, aquele mesmo morro da escola de samba) digno de ser cenário de Tropa de Elite 2.
Explicando: Pelo meu mapinha do Google Maps, era pra eu chegar em 10 min na casa do meu tio, era só andar um pouco por uma rodovia e pronto. Mas eu ao invés de tomar a direita, tomei a esquerda... Levei 1 hora, subi   e desci 2 morros, encontrei a escola de samba... Mas cheguei. Alguém aí disse Roronoa Zoro?
Enfim, mesmo depois de 15 anos reconheci várias ruas a medida que cheguei no Parque São Vicente (terreno conhecido) e encontrei a casa do meu tio. Vai ser a história do Natal, pois quem conhece aquela região sabe do que se trata essa minha aventura =)
Eu estava quaaase lá no topo, acreditem se quiserem XD

Pois isso tudo aconteceu sábado de manhã, eu como estava cansado da viagem (e dessa pequena caminhada), dormi de tarde  acordando bem no fim dela pra bater um pouco mais de perna pelo bairro em que eu tive a parte mais gostosa da minha infância. Andei sozinho pelas vielas, refiz o caminho da escola, passei na frente da casa de amigos, de conhecidos, fui na quermesse da velha igreja... E tudo parecia tão pequeno. Tinha entre 5 e 7 anos quando andava pelo bairro, mas eu lembrava de tudo tão longe, das vielas tão ingremes e dos quarteirões vizinhos tão longínquos. Acho que foi a sensação mais diferente que eu tive XD

Visitei a casa onde eu morava, hoje onde mora uma "tia" minha. Na verdade, a mulher que alugava a casa para minha família que eu sempre chamei de tia. Meu pai acha que eu não devo chamá-la assim, mas quando eu toquei a campainha e chamei ela de tia (ela lembrou de mim na hora), o sorriso não se conteve e ela se emocionou. A casa nem existia mais, foi tudo unido em uma casa só. E bem "meu amor" por sinal =)
No outro dia, todos os tios paulistas sabiam que eu estava na capital e foi uma chuva de telefonemas pra churrasquear, jantar, almoçar, dormir e passear. Era a final da Copa e todo mundo acertou de se juntar numa chácara dessa tia minha pra churrascar. Vi minha Holanda perder, mas duas horas depois eu nem lembrava mais de nada.

Segunda-feira! O dia que eu mais esperava CHEGOU! Bem de manhãzinha peguei trem/metrô e fui pro centrão de São Paulo, em direção ao bairro da Liberdade.
Andei o dia todo por lá e fiquei maravilhado com o visual tradicional do lugar. Passei por várias lojas de produtos orientais, sebos (onde acabei esquecendo de levar 3001: Odisséia Final), ruas, templos e galerias. Parecia até outro mundo. Acabei levando algumas lembrancinhas pra galera paranaense e dois kimonos (um pra Rafaela e outro pra minha mãe, que fez aniversário). Até pro meu pai eu trouxe um pakua pra pendurar no retrovisor do carro XD
Passando pelo viaduto, depois de uma garoinha vespertina precisei registrar essa.

Segundo dia, não menos empolgante: Galeria do Rock. No dia internacional do Rock \,,/
Mesmo esquema de trem/metrô/mapa. A diferença é que tava chovendo. Do nada. Pacaraio. Resolvi me abrigar no primeiro lugar que eu vi, uma galeria. Sem querer acabei chegando onde eu queria #mistério
No começo me assustei, porque nos primeiros andares tava coalhado, infestado de... MANOS! Com suas calças folgadas e camisas que vão até o joelho, eles tomavam conta do lugar. Isso foi até eu olhar pra cima e ver uma galera de preto no terceiro andar. Corri pra lá porque o rap tava alto por aquelas bandas XD
Aí sim! Uns 7 andares só pra ver camisetas pretas! O problema é as camisetas que eu queria só tinha em G ¬¬