sábado, 4 de julho de 2009

Running Wild - Highland Glory (The Eternal Fight)

Hoje basicamente foi aquele dia que vc se cansa de ficar parado.
Quando um BASTA sai de sua garganta em forma de ações.

Aproveitei minhas férias antecipadas e lavei minha bike. Coitada.
Tava merecendo um banho e um esfrega-esfrega pra ficar mais decente.
Sinceramente, fazia 2 meses. E lá vai eu pra grama do jardim, colocar os vizinhos malucos com Running Wild no máximo. Enquanto o paspalho do Rolf gritava pra seus marujos apontar canhões e atirar, eu pacientemente limpava raia por raia e pensava:

-Em breve eu vo poder dizer: Vo polir a moto... Hehehe.

E também jogando água de mangueira (que vai longe, garanto) no Lupi de vez em quando. Parecia que ele lá deitadão do otro lado do jardim olhava pra mim e ria da minha cara por eu não poder ter ido pra Londrina hoje.

A maldita conjuntivite me pegou de jeito hoje. Acordei com o olho vermelho bagarai. Parecia que o fumo no dia anterior tinha sido bom. E lá vai eu pedir pra Jû vender o ingresso e ligar pro Kleber desmarcando AQUELA feijoada lendária que a mãe dele faz. E eu fui o que mais agitou pra querer comer... graçasadeus!
Cheguei até a postar a minha desgraça no Vida de Merda, mas sei lá se aceitaram ou não. Faz parte da merda toda que tá sendo esse começo de férias.

Mas sim. Fui no curso de qualquer jeito. Tava chovendo, eu com o banco da bicicleta SEM SECAR e tive que ir de óculos escuros pra amenizar o contágio (e fazer mala também). Pelo menos eu me divirto com pouco... Fazendo lá uma lição de Flash 8, eu comecei a zoar legal com a professora... Era pra fazer a trajetória de um barquinho pelo oceano, mas como eu não conseguia, comecei a fazer o barquinho voar e afundar, sacudir e bater nos recifes... Coisa do mal mesmo. Fiquei meia hora nisso. Que droga.
E a professora ria e ria que eu não conseguia fazer "suaves ondulações pelas ondas". Daí eu olhei pra ela e falei:
-Ganha pouco mas se diverte né? Por isso que vc toda vez que eu não venho fica triste. XD
Aí ela deu uma sossegada.

Daí eu fui fazer a coisa mais gostosa do dia. Jogar Dynasty Warriors comendo pipoca debaxo da coberta. E com o Lupi entre minhas pernas... Tadinho. Um frio maligno desse e o bichinho na casinha fria?
Deixei. E de vez em quando ele saia debaixo e corria pro portão. Voltava com aquelas patas friiiias e se esquentava de novo... Tão engraçado ver ele tentar levantar a coberta com o focinho e não conseguir. Daí ele olha pra vc com aquela cara...
-Tá bom... Mas só porque vc esquenta eu tbm... - Dizia eu com o dedo na cara dele.

E assim foi.

Ia fazer um post sobre a imagem do metal sendo satanico, mas resolvi apagar tudo e contar um pouco do meu dia.
Não é mais interessante, na verdade é preferível um conteudo que traga algo agregado.

MAS O BLOG É MEU E EU ESCREVO O QUE QUISER!
[/criança rebelde de 5 anos mode off]

Sabe o Eddie, o mascote do Iron Maiden? Então... Ele foi baseado nessa foto aqui. Li hoje uma matéria com o cara que desenhava ele pra banda.
Inspiração veio de uma imagem da guerra do Vietnã, onde a cabeça de um soldado americano aparecia presa num tanque vietnamita.
lol

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Gamma Ray - Valley of the Kings

Não ia postar nada hoje, mas eu aqui ouvindo Gamma Ray...
Fazia tempos que a voz de Kai Hansen não invadia esse quarto.
Uma das bandas que eu aprendi a gostar... Do nada. Só tinha visto o nome (olha só que critério estranho) e resolvi baixar.
Qual não foi minha surpresa ao saber que ESSA era a banda que o tio Hansen criou depois de ter saído do Helloween (que por sinal foi a primeira banda que realmente ficou gravado no meu coração-melão).
Na época eu ainda não tinha muitas bases do metal, aos poucos fui descobrindo coisas e mais coisas. E acabei tatuando mais essa na minha cultura individual.
Resolvi falar de minhas bandas favoritas e como eu as conheci.

A primeira de todas foi Nightwish, entrando na minha vida numa obscura época onde eu buscava me localizar entre as tribos da escola. Já fui até "mano" (de andar com os manos da escola MESMO. E eu era ACEITO, por conhecer UM MONTE de letras!) nessa época. Mas quando me foi apresentado, eu na época tava atirando na direção da musica eletrônica. Jovem Pan, pra falar a verdade. Mas até hoje eu guardo Gigi D´agostino na minha coleção. O primeiro contato com o metal se deu com um colega de classe assumidamente headbanger. Um dia ele me ofereceu o fone de ouvido no meio da aula e eu resolvi ouvir... E o que eu ouvi me marcou pra sempre: Planet Hell.
A voz de Tarja me encantou profundamente. E a aula já era numa dessas. Ouvi o CD todo e o cara me emprestou um CD de MP3 com várias musicas: Nightwish, Eterna, Helloween, King Diamond, Sepultura.
Fui pra casa e o CD não saiu do meu som. Durante dias eu ouvi guitarras furiosas, baterias nervosas e vozes maravilhosas. O cara precisou vir em casa pegar de volta.
Naquele momento eu abandonei um pouco a Jovem Pan pra ir pro PC (na época apenas no trampo tinha condições) fazer minhas próprias seleções. E nasceu a minha parte que ama o metal.

Depois disso, eu fiquei com fome. E peguei os nomes mais cotados pra definir minhas preferencias. Tá certo que nessa época eu peguei Nirvana, Green Day e The Killers que não são metal, mas ouvi atentamente cada um deles pra ver se eu gostava. Então comecei com Helloween, uma banda de cada vez.
Procurei conhecer a biografia, os caras, o estilo das letras... E o que eu vi me fez gostar. A banda da Alemanha tinha uma história gloriosa entre 1985 e 1988, quando então começou uam guerra de egos no seio do grupo. Michael Weikath, o guitarrista fez o inferno lá dentro: Infernizou Kai Hansen, queimou Michael Kiske na mídia e induziu Ingo a se suicidar... E acabou com a formação suprema de um dos maiores nomes do metal. Tudo pra colocar Andy Deris no vocal, e daí em diante lançar um álbum mais medíocre do que o outro.
Durante muito tempo Helloween foi uma referencia pra mim. Uma das poucas, pois eu não tinha muitos nomes pra citar. Então fui conhecer outras. Iced Earth por exemplo.
Não cheguei a gamar. Power Metal mais pesado, letras mais... demoníacas, mas ainda assim me prendeu durante algum tempo com o seu "Glorious Burden".
Comecei a entrar pra valer no mundo do metal.

E conheci gente bacana nesse meio. Alguns pela net, outros pessoalmente mesmo.
Aquele colega que me apresentou Nightwish me deu outras dicas, mas nunca realmente cheguei a gostar do que ele me oferecia. Ele já era um cara consolidado nesse mundo e já tinha um estilo mais underground. Eu preferi começar com coisas mais, ahn... me perdoem os deuses do metal... POP. Pra começar e ir definindo o meu caminho.
Iron Maiden, Judas Priest, Gamma Ray, Sonata Arctica, Rhapsody, Rammstein... Cada uma dessas teve uma fase comigo.
Durante semanas eu podia ouvir sem parar o Fullmoon do Sonata, e semana seguinte eu caía em cima de The Sentinel do Judas. Já flertei até com o Black Metal, mas não gostei não. A musica é muito suja e arrogante, não pelo tema (satanismo, paganismo nórdico, e coisas do tipo), mas pelo som em si.
Até com Hard Rock eu enlouqueci, na fase do Rainbow e Guns´n Roses (Rainbow tem um MP3 com todas as musicas que NÃO SAI de jeito nenhum do meu som.)

E histórias bacanas.
Como nos shows doi Motley Crüe, onde os namorados das groupies esperavam elas do lado de fora do trailer dos caras da banda, que estavam naquele momento dando um trato nas referidas donzelas.
Lemmy do Motörhead, que contrariando as diretrizes do metal, apadrinhou uma banda só de garotas e levou elas pra fazer uma turnê, que rendeu até um single que vale ouro nos dias de hoje. Levou as meninas do Girlschool a serem um símbolo do rock inglês.
Ronnie James Dio, que criou meio sem querer o gesto que identifica os headbangers: a mão chifrada. Que nada tem a ver com demônios e símbolo do mal. Na Itália, na região onde ele nasceu e cresceu, é um gesto para atrair bons agouros. Quase como uma bênção.
Eddie Van Halen que num dos ensaios pra gravação do CD resolveu aquecer os dedos tocando na guitarra uma partitura de Beethoven, os donos do estudio gostaram e colocaram no CD. Sucesso total, virou um símbolo do Van Halen: Eruption.
Dead, o vocalista do Mayhem, que resolveu criar uma capa pro próximo CD que impressionasse, estourou os próprios miolos e os outros da banda colocaram a foto dele morto na capa. E não satistfeitos, fizeram colares com pedaços do cranio dele. (Não recomendável pra pessoas impressionáveis: Link). É black metal e os caras são idiotas demais pra eu curtir.
Bruce Dickinson, o lendário vocal do Iron Maiden que resgatou pessoas de avião, vítimas da falência de uma empresa que deixou 20 aviões sem decolar. Detalhe: ele mesmo pilota o avião da banda o Ed Force One. XD
Coisas do tipo.

De tanto conhecer bandas e estilos diferentes, fui tomando um rumo... Uma direção.
Nessa hora eu, uma bob esponja absorvendo tudo, encontrei o que eu queria. Após ouvir Judas Priest e Saxon, me aprofundei no mundo do NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) e sinceramente, me maravilhei mais ainda do que da primeira vez que ouvi o já longínquo Nightwish. O movimento iniciado na Inglaterra de 1980 a 1985, que veio pra dar um fôlego definitivo para o metal mundial que apanhou MUITO do recém-criado punk, tinha uma magia em suas notas. Algo que catapultou o metal a níveis surpreendentes na época, e olha só: tanto foi que em 1985 a 1987 o estilo mais ouvido no mundo inteiro foi o heavy metal.
*Inu faz uma air guitar louca*
E acabei me fixando por aí, nessa linha do tempo: de 1980 a 1987. Saxon, Running Wild, Iron Maiden... Running vai terminar oficialmente dia 20, um último show no Wacken. Uma pena dar adeus aos piratas do metal.
Não acaba por aqui o post...

Muito mais coisa rolou nesse tempo que eu aprendi a ouvir o estilo mais abrangente e mais inteligente de todos. Inteligente sim senhor.
Onde mais vc encontra um estilo que fala desde guerreiros medievais em busca de tesouros escondidos em mundos da imaginação até críticas pesadissimas ao muro de Berlin???
Desde musicas que visam apenas diversão a aquelas que te fazem refletir. Aqui vc encontra de tudo. Até nos mais farofeiros. XD

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Gamma Ray - Pray

Nada não.
Só pra dizer que fui rever um pouco do meu passado.
E para minha felicidade, senti indiferença. XD

Michael Jackson - Beat It

Sim, resolvi ressucitar os mortos.

Situação atual deste que vos escreve: afastado do trabalho por conjuntivite.
Sim, finalmente eu peguei a tal doença de inverno.
Finalmente porque sempre vi todo mundo com olho vermelho e tendo folga do trampo durante alguns dias. E não sei quem é o pai dessa.
No trampo todo mundo já ficava cabreiro comigo por eu estudar na UEL, e quando eu apareci de manhã com olho vermelho aí sim entrei na pele de um leproso na Idade Média, para algumas pessoas.
Fui convidado pra uma feijoada domingo que há muito eu inundava a boca só de ouvir falar e sábado eu vo no show do Oscar Filho. Nem que eu saia distribuindo folgas, mas quero ir.
Enqaunto isso, tenho aqui do meu lado um verdadeiro COLÍRIO (Sinceramente, colírio não é algo tão bom, como o ditado diz...
Daqui a pouco começo a sentir ele NA GARGANTA e lembra muito o gosto de Naridrin. Argh.
*olho começa a arder, mesmo com tela de LCD*

Passei o dia acompanhando noticias, visitando blogs novos (inclusive um eu vo colocar na minha lista) e dormindo. Eta vida.
Sem aulas até semana que vem. O nosso amado reitor nos deu mais uma semana de aulas
Que beleza, as provas todas concentradas numa mesma semana.

"Preferia um filho viado a um filho reitor da UEL" (EGEA, 2009)

Sem mais papo de velho.

Comecei a ler O Caçador de Pipas, e to achando divertido.
Parênteses: Espírito crítico comigo não funciona muito do jeito que vcs imaginam. To em comunidades do tipo Se é tosco é bom, Eu adoro o que ninguém adora e semelhantes. Portanto, meu senso crítico leva em conta o que EU achei do livro. Não do que a mídia fala ou dos critérios pessoais de cada um. Se eu gostei, é bom e pronto. Fecha parênteses.
Caçador de Pipas está me mostrando uma Cabul que eu nem fazia idéias. Lá neva, e eu achando que era um desertão só (preconceito fortepor aí, já que eu faço o link de Afeganistão-> muçulmanos-> árabes-> Arábia-> deserto-> calor desgraçado).
A história se baseia nas experiencias de um afegão que quando criança tinha um grande amigo, quase irmão (porque mamaram do mesmo peito da mesma ama), mesmo sendo ele um patchan e o amigo um hazara. Amir e Hassan, respectivamente.
Patchans se consideram a etnia superior aos hazaras (descendentes de mongóis), e praticam uma segregação cruel com eles, não os considerando como iguais, sobrando aos mesmos subempregos ou submissão aos patchans.
Amir tem um objetivo: mostrar seu valor ao pai, pois esse, nutria uma espécie de repulsa pelo filho que tomou a vida da mãe. Esta, morreu no parto por complicações. Também buscando o perdão, mesmo não tendo culpa.
Hassan, seu amigo, é filho do empregado da casa e sempre segue seu "patrãozinho", o defendendo sempre que possivel e participando das molecagens. Tudo perfeito.

Perfeito nada.

Amir não nutre o mesmo sentimento de amizade por Hassan. Uma ingratidão enorme, mesmo que involuntária, toma conta dele. E na cena mais forte do livro, Amir que poderia fazer algo por Hassan, simplesmente foge. Covardia.

Foi só até aí que eu li. Esqueci o livro na casa de uma colega enquanto estudávamos domingo. Droga. Mas comecei a ler outro. O Diário de um Mago, do Paulo Coelho. Parece interessante, li os tres primeiros capitulos e como a Jû falou:

-É auto-ajuda. Prefiro te recomendar o pior do Sidney Sheldon ao melhor do Paulo Coelho.

Auto ajuda pra mim é um estilo que sinceramente, não me desagrada. Uma ou outra liçãozinha aqui e ali, surpresas por as vezes te descrever de um jeito que só falta colocar tua foto do lado...
Mas geralmente eu abstraio. Só me concentro na história.
Foi asim com A Cabana, O Monge e o Executivo, dentre outros que não me lembro. Livro pra mim só funciona literatura.
Por isso não me afasto de auto-ajudas com historinhas, mesmo que bobas.
E envolvendo assuntos místicos, como esse, me atrai sim.

E aqui, umas coisinhas que redescobri no PC.
Uma montagem de uma capa de CD do Gamma Ray a uns 3 anos atrás. Marcelo vai ter altos pesadelos ao rever isso.


Original.
O CD mais foda da banda do Kai Hansen.
Musicas baseadas no clássico 2001: Uma Odisséia no Espaço. Sci-Fi pura.

Tosco Out in Space.
O MEU clássico.
Inubolaxa, Anna e Toscoman. Personagens marcantes de um passado que eu prefiro abstrair certos fatos.