To querendo escrever um livro.
Não... Na verdade só um conto despretensioso.
Não é segredo que eu não me atenho muito com política. Só tenho mesmo a noção do que tá acontecendo lá "naquele lugar" com Renans e conselhos de ética. Uma bosta, sei.
Mas essa semana me veio uma idéia, depois de meses e meses que eu tenho me revoltado com o Brasil. Não sou patriota memso, o negócio é com o povo.
E sua ideologia de "rouba-mas-faz"...¬¬
Será que ninguém se revolta?
Pensando nisso, elaborei um esqueleto tosco do que seria um conto, cheio de crítica e "puxões de orelha".
Comentei com algumas pessoas mais cultas politicamente que eu no cursinho, e não houveram piadinhas ou "isso é fantasia". Apoiaram e disseram pra mim mostrar quando ficar pronto.
Bom sinal!
Mais ou menos algo do tipo 11 de setembro. Mas só o Brasil estaria envolvido num conflito federal.
O país estaria no limite. A corrupção chegou a tal ponto que o povo passaria fome e nenhuma lei mais segurava a burocracia e o populismo que se instalou. The EDGE. A fronteira. O fim da picada.
O povo cansou. Se acostumou a tal ponto que nem denuncias são feitas pelos intelectuais. Não vai adiantar. Derrotados.
Mas eis que alguém diz:
-PERAE! Onde nós estamos? - Gritou ele
-No Brasil, um país de todos... Ou seria TOLOS? - Disse a mídia crítica
-E a lei?
-Apenas palavras escritas, não exercidas. - Disse a constituição
-E a ética?
-Engolida pelo descaso e pela corrupção. - Disse um intelectual
-Ninguém vai fazer nada?
-A burocracia não permite. - Dizem os juízes
-Acomodaram-se?
-Sim. Aceite, esse é o país em que você vive! Feche a boca, economize palavras e trabalhe para sustentar os poderosos. - Disse o povo.
Enojado e decepcionado com a fragilidade e derrotismo do caráter de todos, ele resolve revolucionar. Ele seria não a voz, mas a AÇÃO do brasileiro.
Espalhou sua idéia, conseguiu membros para agir, armou-se. Um plano. Uma vontade. Um grito ao povo.
Foi a Brasília e invadiu o senado e a câmara. Fez justiça com as próprias mãos, impensado, mas prático. Eliminou aqueles que esfregavam na cara do povo a impotência de um Brasil manso e submisso a abusos.
Televisão, plantões, exército, polícia e claro. UMA MULTIDÃO EXALTADA GRITANDO E MOSTRANDO QUE ERA AQUILO QUE TINHAM QUE FAZER: JUSTIÇA.
Quantas pessoas morrem tanto em vida quanto em morte com um país moroso e ferido. Um gigante apanhando calado. Mas verte lágrimas a cada golpe.
Ao final, o desfecho seria ao som do hino nacional. Uma mensagem desse homem que teve coragem de ser o braço de um povo humilhado.
Nessa jogada de coragem, destruindo o atual na esperança de construir um renovado futuro, eles se matam. Pelo país...
Sei lá. Me parece meio extremo, mas ainda assim, a crítica vale. E como disse uma pessoa:
-Você é o líder desses rebeldes?
Como ela adivinhou? O.Ú?
Fight!
Há 5 anos