quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Modern Talking - Olny Love Can Break My Heart

Quantas vezes preciso começar um post desse jeito? Depois de um tempão sem colocar uma linha no papel?
Pra falar a verdade, sou mais um leitor. Leio mais do que escrevo, egoísmo de minha parte. Nessa noite deu uma vontade de deixar algo aqui registrado. Sabe-se lá quando eu vo alimentar aqui otra vez, um minuto ou um mês não importa.

Falando em leitor, revivi uma chama que quaaaaaaaaase tinha se apagado desde quando fiz o cursinho a muito tempo atrás no longínquo 2007 (nossa, 2008 já virou comida de bigato!), o costume de escolher na estante um livro que te chama a atenção, abrir ele, folhear sem ler nada só por reflexo e devorar o bicho. Sem mais nem menos extrair a mensagem de cada linha, cada semi-silêncio de vírgula, cada fim de capítulo. Tudo.
Essa história do cursinho se deve a uma frase meio... sei lá. Não consigo descrever o que ela significou. Talvez vc que esteja lendo consiga.

-Agora, gente, é hora de estudar. De ler os livros do vestibular. Depois, vcs podem ler O QUE VCS QUISEREM!

Pegou a essência? Uma espécie de chantagem.
Bem. Lá se foi o cursinho, lá se foi o vestibular. Lá se foi o começo das aulas... E LÁ SE FOI A PROMESSA.
Afinal, nesse 2009 além daqueles Taylors, Faióis e o que valha, só consegui ler uns 3 livros. MUITO MENOS do que eu tinha armazenado durante o bendito Cobra.
Cheguei a fazer um comentário muito bem aceito para a sala da facul sobre o que eu ouvi em 2007. Mentiram pra TODO MUNDO! Sozinho nunca.

Nessas férias, de dezembro pra hoje, consegui lavar a égua.
Não sei se consigo lembrar de todos, mas vo fazer um resuminho de poucas linhas (ou tentarei) sem fazer nenhuma resenha EMPOLGADA (note que eu não disse EMPOLGANTE).

O primeiro na verdade foi uma revista de tirinhas, ou melhor, duas. Ambas de um dos personagens que eu mais curto em tirinhas: Dilbert.
Corra que o Controle de Qualidade vem aí e Você está demitido!.
As duas são coletâneas de tirinhas publicadas nos USA desde 1997. E muita piada de administrador... Hehehe

O segundo foi um livro de humor que eu comprei pelo título, mas totalmente enganado.
Só porque criou o mundo pensa que é Deus.
Pelo título, dá pra se deduzir que é um livro com piadinhas sobre o Todo-Poderoso e talz. Mas, não-tão-ao-contrário-assim (segundo o que o autor sugere), é humor de publicitário, contando várias situações e opniões (alguma BEM SURREAIS) sobre o que é ser publicitário e ter que criar campanhas do tipo NÃO É UMA BRASTEEEMP, ou MAMÍFEROS DA PARMALAT a um preço irrisório. Pensei em jogar fora, mas consegui dar algumas risadas, mesmo não sendo do ramo. Mas mais pela auto-depreciação do autor. Até mesmo no prefácio.
Após ler tive três conclusões: publicidade é um ramo BIZARRO, fiquei com medo do Festival de Cannes e também quero um Leão de Ouro.

(Cacete, olha o tamanho que já ficou essa resenha anterior)
O terceiro livro finalmente é uma história.
Abarat.
Título estranho, história estranha. E circunstâncias estranhas também, afinal é um livro juvenil, de fantasia escrito por Clive Barker, o autor de Hellraiser (Pinhead e Cenobitas ponto).
E eu tava com uma sensação estranha de que já conhecia o nome do autor enquanto saía do sebo e olhava a capa.
Conta a história de Candy Quackenbush, uma garota do Minnesota que vive numa cidade onde a única coisa que existe são... galinhas. Elas são pra Galinhópolis (sim, é o nome da cidade) o que os móveis são pra Arapa.
Cansada dessa vidinha tosca e de aguentar uma professora FDP, ela resolve andar por uma campina e descobre um portal pra outro mundo, dividido em ilhas e cada uma delas representando uma hora do dia (a 25ª hora é coisa do livro). E lá ela tem que enfrentar um assédio de muitos seres poderosos que vêem nela alguém especial que é decisivo para a dominação do mundo.
O mais legal de tudo são as imagens, feiras pelo próprio autor em telas de óleo, cada uma mais bizarra que a outra, mas super bem feitas. E fiquei sabendo posteriormente que a Disney quer transformar em animação. Blé.

(Caraleo!!! É incontrolável fazer esses resumões! Tenho pobrema!!!) O quarto deles também foi uma aventura.
A Cidade das Feras.
Confesso que esse livro eu resisti um pouco pra ler, algo não me atraía. Será a mania de julgar pela capa? Mas quando terminei Abarat, fiquei sem mais nada pra ler, além de Christine - O Carro Assassino. E como Cidade das Feras era mais fino, resolvi ler antes.
E me chamem de bobo, mas adorei o livro.
Alexander é um garoto americano que a contragosto vai morar com a avó aventureira e durona, que leva ele pra Amazônia com uma equipe de reportagem a fim de encontrar um animal que espalha medo e terror pela floresta chamado apenas de "A Fera".
Conhece uma garota brasileira intimamente ligada aos índios, chamada Nadia. Descobre que cada pessoa têm um animal totêmico ao qual sua alma está ligada, conhece o "povo da neblina" e descobre um verdadeiro Éden em plena Amazônia...
Vários elementos fantásticos são racionalmente explicados, mas algo te diz que tem um tantinho de magia naquele canto isolado do mundo. Vide a bendita "Cidade das Feras".
Não tem como dizer muita coisa desse livro sem estragar surpresas.

O quinto livro foi uma volta ao cursinho. Foi um presente da Jû que me fez recordar das saborosas aulas do Juarez. Apesar de ser um professor meio arrogantezinho, as aulas dele eram um show.
Uma Breve História do Mundo.
Desde quando a gente era pouco mais que um macaquinho civilizado até o fim do século XIX, o autor (Geofrey Blainey, lembrei por causa do segundo vocalista do Iron Maiden, Blaze Blainey) tem um modo bem envolvente de trançar as histórias das civilizações ocidental e oriental. Putz... Olha só! Ele fala da China e da ìndia antiga onde um monte de livros semelhantes só tem olhos da Arábia pra diante.
O mais engraçado desse livro é que eu li ele quase todo dentro de um consultório médico, numa manhã onde uma guerra civil quase estourou lá dentro porque o médico se atrasou uma hora. Placidamente viajei pelas eras...

Agora o sexto foi o melhor. Quiçá o melhor em tempos.
O Ladrão de Raios.
Quando eu fui comprar meu caderno, resolvi dar um chego na seção de livros. Vi os best sellers e me detive em Crepúsculo. Resolvi levar apesar do precito e logo ao lado tinha um que eu vi lá em Londrina, num catálogo: O Ladrão de Raios. Leo-não-levo, resolvi gastar uma grana que eu SEI que vai me fazer falta. E não vo me arrepender. ADOREI!
Percy Jackson é um garoto disléxico e com défcit de atenção quase sobre-humanos que após alguns eventos estranhos descobre que os antigos deuses do Olimpo ainda vivem, junto com todos os monstros e personagens da mitologia grega. E que os deuses ainda voltam pra Terra pra fazer o que eles sempre fizeram... PRECISO DIZER O QUE QUE É?
Tá bom, sei que têm algumas mentes mais inocentes lendo ATÉ AQUI.
Eles voltam pra se envolver com mortais e deixar alguns semideuses pelo caminho. E Percy é um deles, filho de... Hehehe.
Mas o "caflito" desse livro se dá em torno do raio mestre de Zeus, que tá puto da cara e compra briga com Poseidon, a terceira Guerra Mundial tá pra estourar e adivinha pra quem sobrou reaver o bendito raio que o parta?
Sabe... É Harry Potter total esse livro, mas pela mitologia e pela história bem amarrada eu acabei me viciando e mal espero a hora de "Mar de Monstros" ser lançado em março/abril.
E vai virar filme ano que vem.

Agora eu to lendo Crepúsculo, mas prefiro acabar de ler primeiro pra depois deixar uma resenha, ou tentar deixar, porque as poucas linhas acabaram saindo meio textuais demais.
Argh.

E só pode ser praga. Abarat, Percy Jackson e Crepúsculo são todos séries.
O que isso tem de mais? Adorei todos!!!
Agora quero ler os outros e vai demorar um tempinho pra conseguir juntar tudo.
Mas pelo menos vai valer a pena. e TEM que valer. Afinal, livros não são baratos aqui no Brasil.
Deve ser por isso que o povo não gosta de ler. Ou aprendeu a não gostar.


Parece mais capa de um DVD de Death Note.