To ficando maluco sem aulas.
E não faço nada de aproveitável. Teoricamente.
To com uma meta de fazer algo diferente (mesmo que insignificante) todo dia.
Hoje por exemplo chamei minha irmã pra ir no mercado comprar filé de frango.
Sim, eu vou me aventurar na cozinha OUTRA VEZ, agora atacando com frango xadrez que todo mundo me ownow.
-Até VOCÊ pode fazer, Vagner - minha mãe.
-Ah, é tão fácil que fazem pros funcionários do Blue Tree - Jû depois que eu convidei ela pro China in Box.
-Fácil de fazer, receita para os solteiros que não têm tempo nem habilidade na cozinha - Segundo o site que eu peguei a receita.
Depois dizem que eu não sei fazer nada na cozinha por acomodação. Mas olha o incentivo.
Mas de qualquer forma, vo fazer.
Querendo morar sozinho (ou acompanhado) e não saber nem refogar um frango? Tsc Tsc.
Domingo eu resolvi, depois de deixar a Jû no trampo, andar. Já que eu tava com uma mochilona nas costas, fui brincar de mochileiro e andei. Andei da JK atéeeee...
Atravessei a Tiradentes inteira, entrei no Comtur, Com-tur, Com Tour... Ah! Aquele Shopping!
Cheguei ao Super Muffato, aquele big supermercado do lado da Bordignon. De lá peguei o bus pra minha miserável cidade. Até coagitei a idéia de ir pra Apucarana, já que a passagem que desce na minha cidade dá pra ir até a outra cidade, mas do jeito que eu tava todo cansado, com sono e dolorido... Nem pensar. Fica pra próxima.
E também eu tava com O Mar de Monstros pra ler. Sensacional!
Sábado... Bem.
Eu resolvi entrar numa lojinha que eu sempre quis entrar. Esqueci o nome dela, mas fica na Sergipe. Só de coisas orientais. Queria comprar um par de hashis e uma tigelinha de ração pra acompanhar. E acabei esquecendo em cima da roupa suja no meu "terceiro lar".
Várias coisas me chamaram a atenção: Diversos Budas (achei linda a Kanon Bodhishattva de 1000 braços, minha preferida), doces estranhos que iam de duríssimas balinhas sortidas a salgadinhos de lula, katanas e wakizakis, leques de madeira... lol.
Pena que como são artigos importados, o preço é aversivo a pessoas de países ocidentais do terceiro mundo. Pena mesmo.
Sexta eu fui ensinar um amigo a paquerar. E dar uns puxões de orelha.
No more details.
Sábado que vem eu vo pra Rolândia.
Tem um curso interessante que eu queria conhecer: Meditação.
Acho que ainda dá tempo de voltar pra Arapongas e pegar o curso de Informática. XD
É sempre interessante fazer algo meio fora dos padrões de vez em quando.
Ultimamente eu ando tentando me acostumar a comer de hashis com a mão esquerda (sou destro), já que eu sei pegar quase automaticamente com a direita.
Voltei a fazer palavras cruzadas (ainda tenho dois caderninhos de nível Médio aqui, sem resolver), to procurando um curso de violão... Enfim, to quase me inspirando no Jim Carrey no filme Sim Senhor (Quem não assistiu, ASSISTA!), ou seja, olhar pra si mesmo e perguntar:
-Caraleo meu! O que que eu tenho de diferente dos outros?
-O que que eu faço de interessante com meu tempo?
-Porque eu não to satisfeito comigo mesmo?
Entendeu onde eu quero chegar?
Essa é a razão por eu ter um blog de amenidades e de assuntos variados.
Essa é a razão por eu querer uma meta louca de leitura em um prazo pequeno.
Essa é a razão por eu me interessar por culturas distantes (oriental e européia)
Essa é a razão por eu simpatizar e correr atrás de conhecer mais e mais do Budismo (que sinceramente, virou algo que eu quero perseguir e me iniciar OFICIALMENTE, quando estiver pronto para o Caminho do Meio)
Essa é a razão pela qual eu ultimamente quero me interagir com o máximo de pessoas possível e sair do meu mundinho pouco a pouco.
A mensagem final é algo que eu ando querendo dizer a uma pessoa que eu gosto muito e convido ela sempre que posso pra tentar pelo menos sair do arroz com feijão que é a vida acomodada e sem emoções que a rotina e a preguiça cria. Essa falta de curiosidade, excesso de preguiça e medo de tentar se arriscar mata pouco a pouco o caráter e impede a mente de se expandir a idéias, conceitos e movimentos novos. É fatal, socialmente falando, ser servo da inércia.
Não quero ser mais do que ninguém, dando estes conselhos, mas creio que se os meus dois ou três leitores refletirem um pouco vão me dar razão e claro, me corrigir se eu estiver falando algo viajado (o que acontece frequentemente).
E me disponho aqui a aceitar fazer qualquer coisa que me convidem, de diferente e que agregue algum valor a mais.
Dependendo do meu poder financeiro, lógico.
A curiosidade também incentiva a criatividade!
Pense nisso.