domingo, 2 de dezembro de 2007

Rammstein - Du Riechst so Gut

Acordei e tentei me localizar agora a pouco. 02:53 da manhã e eu não voltei pro mundo dos sonhos... Então vou fazer uma inutilidade pra passar o tempo talvez até de manhã.
O meu semi-esquecido blog.
Mas tem motivos.

Primeiro, antes que eu me esqueça. Passei pra segunda fase da UEL e há poucas chances (Mas ainda assim, tenho) de passar. Prefiro morrer lutando!!! Let´s boarding!!!
Rita passsou, Débora passou, Thaisa passou. São concorrentes e eu não sou muito páreo pras três CDFs, só que também não abaixo a cabeça nem desisto no caminho... Quero vencer ao menos uma vez.
O pior que tudo tem um lado mau. O cursinho foi ótimo para mim ter outra visão do mundo, aprender trocezentas coisas novas e fazer algumas amizades... Mas por outro lado, me deixou mais frio. Ninguém diz isso, mas vejo ali um olho torto quando eu dou minha opnião sobre o assunto (Porque geralmente difere das demais)... Umas caras se perguntando se eu fiquei mais lesado do que eu já era... Fora alguns afastamentos.
Mas nada que me preocupe muito. Olho torto já to vacinado, filosofia do: Foda-se.

Deixando o cursinho e vestibulares de lado (que ocupam uma bela fatia da minha memória RAM e um espaço generoso no meu HD mental), vou falar sobre alguns livros que eu li. Claro pow!!!
Tava doido pra desemplasticar (Existe isso?) aqueles mangas ali e devorar uns livros que eu comprei, mas não li por causa do vestiba. Harry Potter e a Pedra Filósofa foi o primeiro.
Crítica literária: A forma que J.K. (Não é Juscelino Kubistchek!) Rowling escreve é bem simples. A leitura é fluida e sem palavras que se precise catar aquele livrão na prateleira escrito AURÉLIO. Feita exatamente para jovens e crianças, e asssim como mangás, dá aquela agonia de ler o próximo...
Só que eu não gostei do protagonista. Ele parece protagonista de Malhação.
Bonzinho, popzinho, cheio de amiguinhos, defensor dos frascos e comprimidos... O infante inglês perfeito. E ainda é protegido e velado por TODOS. Intocável.
Segundo outras pessoas, nos próximos livros ele fica mais “humano”, ou seja, personalidade menos artificial. Vamos ver.
Eu gostei do Dumbeldore. Inteligente na medida certa e muito espirituoso.
Da Hermione também. Ela me lembra a Emília do Sítio do Picapau Amarelo. Eta bons tempos... Tenho que ler de novo.
Comecei dois livros, mas não sei qual deles eu continuo: Fausto de Goethe e O Mundo de Sofia.
O primeiro é de difícil absorção. Precisa-se ler alguma vezes o mesmo parágrafo pra extrair o pensamento e a visualização dos fatos. Só que teve uma parte em que eu vi o porque do ser humano ser tão insatisfeito: Fausto estudou durante quase toda a vida e ainda assim se sente tão sábio quanto d´antes, ou seja, ainda sente que o mundo deve lhe oferecer mais conhecimento. Chega a apelar para a magia negra e invoca um demoniozinho da terra, com quem tem um divertido diálogo.
O segundo é mais fluido e mais enriquecedor.
-FILOSOFIA PARA INICIANTES - Segundo a Rita.
Resolvi pegar por curiosidade e me apaixonei.
De um modo bem criativo, o autor Jostein Gaarder nos explica como funciona a filosofia e nos leva a criar nossos próprios questionamentos através de Sofia, uma garota que nunca se importou muito em compreender os mistérios de simples perguntas (Quem és tu, o que é o mundo e coisas do tipo) que se vê diante de um misterioso filósofo que a “pega pelo pescoço e a leva para a ponta do pêlo do coelho a fim de olhar o grande ilusionista nos olhos”.
Adorei essa metáfora. Somos minúsculos bichinhos na pele de um coelho tirado de uma cartola por um mágico ilusionista. O coelho representa nossa realidade, a cartola o universo e o “mago” é a força que move os fatos. Deus? O livro não deixa claro que seria o grande criador o autor dessa mágica que move as coisas, afinal, Deus é criado por nós, não o contrário.
Como minúsculos parasitas, as pessoas ficam na pele do coelho, sem conhecer o que tem além do chão. Almas de bronze, como dito na aula de ontem. Filósofos ousam um pouco e resolvem subir os pêlos para compreender a verdade.
“Filósofos devem ter a capacidade de se surpreender”. Caso contrário, o mundo se torna um lugar sem atrativos e já que “temos respostas para tudo”, nos acomodamos na pele do coelho... Bem abaixo dos pêlos, onde na ponta ficam os filósofos...
-Venham para cima!! Vejam como é a realidade!!! – Chamam eles
Mas as almas de bronze ignoram o chamado das de ouro.
Hehe, esse livro me fascinou, apesar da narrativa meio mortinha. Mas ponto para o enredo.

Ah, 5 da manhã. Já vou. Quem sabe amanhã escrevo mais?
Me falta apenas um pouco de inspiração nesses dias.
Fainted.

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